quarta-feira, 8 de julho de 2009

100 Monkeys - Entrevista Starshine Magazine

Categorizado no MySpace como uma combinação de "música clássica japonesa, 2-step, psychobilly", o que pode ser uma descrição igualmente boa e confusa, o 100 Monkeys está atualmente em turnê pelo verão com seu CD de estréia, "Monster De Lux".
Apenas preste atenção na enxurrada de sugestões de shows ou siga a trilha de Twi-hards frenéticos e você com certeza os encontrará.
Enquanto isso, StarShine enjaulou os brincalhões e joviais Monkeys (sem Ben J.) para uma entrevista exclusiva na qual eles discutem a vida no palco, Twilight mania, teoremas globais obscuros e baleias-jubarte.

Qual é a origem do 100 Monkeys?

Jackson: O 100 Monkeys começou com Ben G. e eu há uns três anos atrás, quando a gente mudou para Los Angeles. Nós éramos colegas de quarto no colégio. A gente conhecia o Ben J. na época e começamos a banda como uma dupla apenas fazendo improvisos e tentando fazer com que ele viesse a L.A para tocar conosco. Pelo caminho, aconteceu de encontrarmos o Jared Anderson, com quem a gente podia fazer um som toda hora. Agora todos estamos juntos em harmonia. É fantástico.

Ben G: É como um reality show da MTV.

Vocês algum dia fariam um desses (reality shows)?

Jackson: Não, isso criaria ainda mais drama do pouquinho de drama que existe.

Jared: Se fosse um reality show do Discovery Channel, sim.

Falando em Discovery Channel, por que escolheram batizar a banda em homenagem ao "The Hundredth Monkey Effect" (algo como "Efeito do Centésimo Macaco"), o que, segundo a página de vocês no MySpace, "descreve de forma geral a disseminação instantânea e paranormal de uma idéia ou habilidade para o restante de uma população a partir do momento em que uma certa porção de gente ouve a nova idéia ou aprende a nova habilidade"?

Jackson: Esse foi um dos motivos, e aquela idéia de que se você colocar 100 macacos num quarto com 100 máquinas de escrever, eles vão acabar criando as obras de Shakespeare. (Procure: Teorema do Macaco Infinito.) É um certo estilo de música que a gente faz e as músicas que escrevemos.

Se você inventasse o seu próprio Efeito, que idéia vocês gostariam de implantar na sociedade?

Ben G: Uau!

Jackson: Nós estamos tentando muito fazer as pessoas participarem do Spencer Bell Memorial(www.spencerbellmemorial.com). É um evento beneficente para pesquisas sobre câncer na glândula adrenal e para o nosso amigo Spencer Bell, que foi a nossa maior influência em toda a nossa produção musical. Ele faleceu há mais ou menos três anos, então estamos apenas trabalhando, tentando manter a sua memória viva e disponibilizar a sua música para o grande público. Nós conseguimos arrecadar dinheiro para lançar um dos discos dele, e temos mais três graças a todo o apoio que temos recebido dos fãs . É simplesmente incrível.

Por que resolveram incorporar o improviso às músicas de vocês?

Jared: Acho que é porque começamos como atores, a maioria de nós, exceto Ben J. Improvisar é uma parte da atuação, então todos adoramos fazê-lo. Nós tocamos bem interagindo uns com os outros, e nós atendemos a sugestões imediatas da platéia e inventamos músicas na hora, até as partes instrumentais.

(Bem nessa hora, o som de teclas de piano interrompe seus pensamentos enquanto os garotos tocam, cantando e tocando notas, "É uma música que estamos cantando pela primeiríssima vez..." Acabando tão subitamente quanto começaram, eles voltam para o curso da entrevista.)

Jackson: Viu, é genial! Quando a inspiração te assalta, ela te assalta pra valer. Se você pegar o baterista e ele começar a tocar um baixo e o cantor começar a cantar no backing vocal, você encontra um bocado de coisas novas na música que você provavelmente não encontraria se não tivesse se permitido a liberdade de mudar os versos de vez em quando ou completamente inventar uma canção.

Jared: A gente chama de Troca-Troca 100 Monkeys.

Ben G: A gente aumenta os talentos uns dos outros.

Jackson: Todos nós temos origens  e maneiras de aprender música diferentes. É muito interessante, e é muito bacana ter essa diversidade, porque quando juntamos tudo, cria-se essa união de –

Jared: – mágica. Uma união de mágica.

Jackson: Às vezes, soa terrível... mas, ainda assim, mágico. Às vezes, soa bem. (risos)

Todo mundo sabe tocar todos os instrumentos?

Ben G: Ainda não, mas quase. As pessoas têm pontos fortes. Todo mundo se especializa em, provavelmente, duas coisas.

Jackson: Queremos dar um show para a platéia. Nós amamos os nossos fãs. Nós amamos nos apresentar, e achamos que, quando você for ao nosso show, você vai ter a oportunidade de ouvir uma música que nunca mais será tocada ao vivo novamente. As pessoas sempre vêm até nós ao final dos shows pedindo outras músicas de improviso.

Jared: Eu realmente sinto que devemos isso a eles depois de um tempo, porque eles exigem e eu fico tipo "Eu não sei tocar!" e depois, "Vamos simplesmente meter as caras e aprender!"

Sendo que três de vocês quatro também são atores, vocês têm uma preferência entre música e atuar?

Jackson: Eu quero ter o meu bolo e comê-lo também. Quero as duas coisas. Acho que, da maneira como encaramos, alimenta os dois lados do processo criativo.

Para botar mais lenha na fogueira, Jackson, você poderia dar alguma prévia de "Lua Nova" para os fãs sedentos de "Crepúsculo" por aí?

Jackson: Vai ser intenso... cheio de ação, mais romance quente. Você pode ver muito mais coisas loucas acontecendo. Nós mergulhamos mais fundo nesse mundo agora, e vai ser uma viagem divertida e emocionante para todo mundo.

Além disso, as filmagens foram recentemente encerradas na Pensilvânia para "The Last Airbender", do M. Night Shyamalan. Como foi essa experiência, Jackson?

Jackson: Tem sido incrível, um ótimo set. Eu realmente acredito que estejamos fazendo um filme que será épico. Vai tocar as pessoas. Acho que o filme vai ficar lindo.

O 100 Monkeys já tocou com Rob Pattinson no passado. Alguma chance de que haja uma nova colaboração?

Jackson: Bem, digo, o Rob é um cara ocupado... (risos) Tivemos algumas oportunidades de tocar com ele. É um músico maravilhoso.

Como a Twilight mania tem afetado a popularidade da banda?

Jackson: Definitivamente nos fez receber certa atenção, mas eu acho que as apresentações ao vivo são o principal . As pessoas têm a chance de –

Jared: – escapar para um lugar divertido. Curtir boa música.

Jackson: É, nós gostamos de nos divertir. É isso que estamos sempre tentando fazer - tocar música para o máximo de gente possível.

Jared: E, com alguma sorte, elas vêm prontas para agitar e se divertir um pouco. Isso é tudo o que você pode esperar.

Ben G: Se você gritar alto o bastante, nós inventamos uma música e você decide o nome dela. Coisas como palhetas de guitarra e suor.

Jackson: Nós gostamos de distribuir essas coisas do palco.

Jared: Às vezes, trazemos macacos e os jogamos para a platéia.

Jackson: A propósito, o Ben J. é um entusiasta vigoroso de baleias. Eu sei que, se ele estivesse aqui, iria querer mencionar alguma coisa sobre preservar a baleia-jubarte, particularmente. Só pensei que poderia colocar isso aí.

Fonte: Jackson Rathbone Online
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